
Fake Power em Inversores Solares: Seu Equipamento Realmente Entrega o Que Promete?
Quando falamos em energia solar fotovoltaica, a atenção normalmente se volta para os painéis solares, já que são os elementos mais visíveis do sistema. No entanto, um dos componentes mais estratégicos e que pode determinar o sucesso ou o fracasso de um projeto: é o inversor solar.
E é justamente neste ponto que surge uma preocupação crescente no setor: será que o seu inversor entrega a potência que promete? Essa dúvida não é meramente teórica. Diversos testes em laboratório, como os realizados pela UFSM (Universidade Federal de Santa Maria), comprovaram que muitos equipamentos comercializados no Brasil não entregam a potência real declarada pelo fabricante.
Esse fenômeno tem nome: Fake Power.
O que este artigo aborda:
O Que É Fake Power em Inversores Solares?
O termo “Fake Power” é usado para se referir a inversores solares que declaram uma potência de saída superior à que realmente entregam. Em outras palavras, o equipamento promete mais do que consegue realizar.
Imagine instalar um sistema fotovoltaico baseado em um inversor de 5 kW que, na prática, só entrega 4,2 kW. Essa diferença pode parecer pequena, mas quando acumulada ao longo dos anos e em múltiplos projetos, representa perdas significativas na geração de energia e na rentabilidade do sistema.
Como o Fake Power Prejudica a Eficiência do Sistema Fotovoltaico?
A escolha errada de um inversor afeta toda a performance do sistema. Entre os principais impactos do Fake Power estão:
Geração abaixo do previsto: os cálculos de retorno do investimento (payback) são baseados na potência nominal. Se ela não é real, o retorno financeiro é comprometido.
Sobrecarga de outros componentes: um inversor subdimensionado ou com baixa eficiência exige mais dos painéis e cabeamento.
Queima de equipamentos ou falhas prematuras: operar constantemente no limite reduz a vida útil do sistema.
Problemas com garantias: muitos fabricantes de painéis exigem compatibilidade entre o inversor e o projeto para manter a garantia.
Como Isso Acontece? Entendendo a Lacuna Técnica
Grande parte do problema está relacionada à falta de padronização na forma como os fabricantes divulgam suas especificações. Algumas marcas menos reconhecidas utilizam métodos questionáveis para determinar suas potências nominais, como:
Medição de potência aparente (VA), e não potência ativa (W);
Divulgação da potência de pico, e não da nominal contínua;
Falta de transparência em testes sob condições reais (temperatura, tensão, carga).
A ausência de regulamentações claras no mercado brasileiro para aferição prática dos inversores facilita a entrada desses produtos com dados técnicos inflados.
O Papel dos Testes de Laboratório
Universidades e centros técnicos vêm tentando preencher essa lacuna. Um exemplo importante foi o teste conduzido pela UFSM, que avaliou diferentes modelos de inversores solares populares no mercado nacional.
O resultado foi alarmante: mais da metade dos modelos avaliados entregaram potência abaixo da informada. Além disso, houve variações no rendimento em função da temperatura e da tensão de entrada — condições comuns no cotidiano da operação solar no Brasil.
Esses estudos reforçam a necessidade de critérios mais rígidos e testes padronizados, além da importância de escolher fabricantes confiáveis e com certificações reconhecidas.
Como Verificar a Potência Real de um Inversor?
Se você quer garantir que o seu projeto solar atinja o desempenho esperado, é fundamental verificar:
1. Fator de potência
Busque inversores com fator de potência próximo de 1,0. Isso indica que a potência ativa (real) é praticamente igual à potência aparente.
2. Eficiência máxima e europeia
A eficiência máxima mostra o rendimento em condições ideais, enquanto a eficiência europeia reflete o desempenho médio em situações reais. Valores acima de 97% são recomendáveis.
3. Curva de potência
Analisar o gráfico de desempenho do inversor sob diferentes tensões e temperaturas ajuda a identificar possíveis quedas de rendimento.
4. Certificações internacionais
Certificações como TÜV, CE, IEC e INMETRO são indicativos de que o equipamento passou por testes de conformidade e desempenho.
Como Escolher um Inversor Solar Confiável?
Evite focar apenas no preço. Ao escolher o melhor inversor solar para seu projeto, considere os seguintes critérios:
Histórico da marca e avaliações de integradores experientes;
Garantia do fabricante (mínimo de 5 anos, com possibilidade de extensão);
Assistência técnica no Brasil;
Transparência nos dados técnicos;
Presença de monitoramento online via aplicativo ou portal;
Compatibilidade com normas da concessionária local e da NBR 16149.
Empresas sérias trabalham com marcas que têm histórico de eficiência comprovada, evitando promessas duvidosas e “gambiarras técnicas”.
O Papel da NE Energia na Escolha de Componentes de Qualidade
Na NE Energia, sabemos que a confiabilidade do inversor solar é essencial para o desempenho e o sucesso de cada projeto. Por isso, trabalhamos apenas com equipamentos certificados, com desempenho testado e validado, evitando qualquer risco de Fake Power. Nossos engenheiros realizam:
Avaliação técnica da compatibilidade entre painéis e inversores;
Verificação de curva de potência e eficiência;
Análise de cenário climático local (temperatura, radiação);
Planejamento elétrico com foco em durabilidade e segurança.
O resultado? Sistemas que realmente entregam o que prometem, com geração máxima, redução de custos e retorno seguro sobre o investimento.
Fake Power é Mais Comum do Que Parece
Se você está cotando um sistema solar e vê uma grande diferença de preço entre propostas, desconfie. O barato pode sair caro se o inversor instalado não entregar a potência real necessária.
Instaladores sem experiência ou empresas que atuam com foco apenas em volume podem acabar usando inversores de baixa qualidade, afetando gravemente a reputação do setor e o bolso do cliente final.
Conclusão: Exija Potência Real, Não Promessa de Marketing
O fenômeno do Fake Power em inversores solares não é apenas um problema técnico é um risco financeiro, ambiental e de confiança no setor.
Se você quer segurança, economia real e desempenho contínuo, escolha uma empresa que entende do assunto e trabalha com equipamentos confiáveis, com potência real garantida.
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Perguntas Frequentes (FAQ)
Fake Power é quando um inversor solar declara uma potência maior do que realmente consegue entregar. Ou seja, o equipamento promete gerar, por exemplo, 5 kW, mas na prática entrega menos, como 4,2 kW. Esse comportamento afeta a eficiência do sistema e reduz a economia esperada com a energia solar.
Ele prejudica diretamente a rentabilidade do sistema fotovoltaico, pois a energia gerada será menor do que a projetada. Isso aumenta o tempo de retorno do investimento, compromete a confiabilidade do sistema e pode sobrecarregar outros componentes, como cabos e módulos.
Fator de potência (próximo de 1,0);
Curva de eficiência do inversor;
Certificações técnicas confiáveis (como TÜV, CE, IEC, INMETRO);
Monitoramento da geração via app ou portal;
Testes de campo com equipamentos de medição (como analisadores de rede).
É raro, mas pode acontecer. No entanto, os casos mais comuns envolvem marcas desconhecidas ou genéricas, que entram no mercado com promessas agressivas de preço. Por isso, é essencial adquirir inversores com proveniência técnica comprovada e suporte no Brasil.
A melhor forma é contratar uma empresa especializada, como a NE Energia, que:
Trabalha com marcas confiáveis de inversores;
Realiza simulações técnicas completas;
Garante que o equipamento entregue a potência prometida;
Oferece assistência técnica e monitoramento contínuo.